sou a cara da cidade, sua alma sem rosto
arquétipo materializado do andarilho anônimo
vivido na pele do burguês romântico ou do mendigo contemporâneo
encorajando tímidos escritores sem voz
amadores e veteranos artistas de ruas
acadêmicos e homens de letras que, diferente dos boêmios de sarjeta, nela se deitam por pura vaidade catedrática
e se engalfinham por sua total definição e vigília teórica
mas resisto porque a humanidade ainda não soube inventar obra maior, nem reunir a mais estranha coleção de tipos humanos e sociais
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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